Atividade Repúblicas

Atividade das Repúblicas

Paços da República Baco

“Sendo a segunda República mais antiga de Coimbra em atividade, a República Baco nasceu em 1934. Completando seus 88 anos este ano, a casa continua a crescer, evoluir e acompanhar as mudanças de um mundo cada vez mais diferente do tradicional, portanto hoje somos uma casa anti praxe e com ideais de vida em comunidade. Por aqui já passaram grandes nomes, como Vinicius de Moraes, Adriana Calcanhoto e outras personalidades portuguesas e internacionais que foram cativadas pelo espírito bacante que preenche cada cantinho da casa. Não há hierarquias entre quem vive aqui, mas temos um mor da casa, um gato que há 15 anos desfila beleza e tranquilidade pelos corredores da casa que é dono. Portanto, se quiser nos fazer uma visita, apenas toque a campainha, faça carinho no Riu e venha tomar um café com a gente! (ou uma taça de vinho, claro)”

República dos Fantasmas

“A República dos Fantasmas é, como todas as Républicas de Coimbra, um marco na história e tradição académica da cidade dos estudantes.

A República é um ponto de encontro e moradia de estudantes. Trata-se de uma associação com uma enfâse academica nas suas atividades, em tudo o que estas atividades englobam, sejam elas colóquios, exposições ou convívios. Aqui é o local onde acontece a reunião e inclusão de estudantes de diferentes faculdades. Promovendo a troca de ideias e o desenvolvimento de uma cultura alargada. Experiências de vida misturam-se com ideias novas e a República transforma os que por ela passam. A República absorver a história que por aqui se vem passando desde 1969 nas suas paredes, com murais alusivos aos temas académicos e republicanos.

Orgulhamo-nos de sermos entidade de influência e fomentação junto da Secção de Fado da academia, com particular incidência nas atividades que envolvem os grupos académicos.

Os Fantasmas orgulham-se também de todos os membros que por cá já passaram e todos os anos a nossa família vai crescendo. Prova viva são os centenários, ceias de natal, entre outros convívios, que tem como principal objetivo fazer retornar aqueles que de Coimbra já so têm a saudade, e claro, os Fantasmas. O convívio inter-geracional é uma das vertentes mais inspiradoras da casa, pois enganem-se aqueles que pensam que quem passou não volta mais, o valor principal dos Fantasmas é sermos uma casa, onde todos se tratam por tu, onde a irmandade é a moeda de troca.

De salientar também que a República dos Fantasmas é considerada Património Mundial da Humanidade, distinguida aquando da atribuição da distinção à Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, em 2013. Somos portanto uma alavanca na história da universidade e os olhos de qualquer interessado na cultura académica devem passar pela nossa República também.

Além desta distinção, foi-nos otorgado o título de Entidade de Interesse Histórico, Social e Cultural em 2018, pela Câmara Municipal de Coimbra.

Somos Coimbra, Somos Universidade, Somos República, Somos Fantasmas, Saudações Fantasmagóricas.”

República dos Galifões

“A República dos Galifões, fundada em 1947 na Alta Coimbrã, tal como muitas outras, nasceu da necessidade de albergar estudantes, muitos orfãos e necessitados, que primavam a vivência em comunidade, uma vivência única que marca a vida das repúblicas de Coimbra.

Olhando para trás e analisando toda a nossa história, uma das coisas da qual nos podemos orgulhar e que faz com que sejamos uma República ímpar, é o facto de após tantas peripécias e adversidades superadas, como por exemplo o incêndio que nos devastou em 1985 deixando a nossa casa à beira da extinção, continuarmos cá, sempre na frente das causas pelas quais a nossa Academia e todos os estudantes lutam diariamente. 

De 1947 a 2022 nunca deixámos de ser Galifões.”

Real República do Palácio da Loucura

“A Real República do Palácio da Loucura foi fundada em 1947 na Rua das Flores, embora os seus membros tenham sido despejados devido aos ambientes tertuliares noites-dentro, acabando por se estabelecer então, em 1952 na Rua Antero de Quental.
Por aqui passaram, entre muitos outros repúblicos, Herberto Hélder, Celso Cruzeiro e ainda Miguel Torga, enquanto convidado. Tivemos ainda membros integrantes da AAC como Fernando Cortez Baptista (tesoureiro da Direção Geral) – “a prática de seis anos de Ministro do Bago, o responsável pelos dinheiros da casa, ter-lhe-á sido da maior utilidade ao bom desempenho desse lugar”
Foi ainda, um local de extrema importância na época do Estado Novo, Crise Académica e 25 de Abril. Para além da forte presença dos palacianos nos acontecimentos da época, é ainda  possível visitar o “Buraco” (local onde se escondiam da PIDE escritores e revolucionários).
A loucura está presente no dia a dia e não fosse a vida ter só dois dias que a festa destes loucos duraria mais ainda, no entanto no meio de tanta folia o verbo aprender continua a ter uma presença muito vincada nesta casa.  . Não podemos deixar para trás a ideia de que um ano numa república equivale a cem anos de vivências, que pressupõe uma constante de aprendizagem presente no quotidiano dos palacianos. Diferentes pessoas, com diferentes estilos de vida e ideologias, vêem-se aqui reunidas, a viver em comunidade, com constante partilha de espaços, ideias e vivências, onde o único tabu é a proibição. Todos os temas são abertos a conversa, o que leva não só ao crescimento enquanto pessoa e na relação com o outro, mas também dá azo às chamadas Calinatas que ficam gravadas nas paredes da sala.
O Livro das Calinatas, de 1972, contempla as coisas insensatas e loucas ditas pelos palacianos até aos dias de hoje que, fruto do tempo, acabam por desaparecer das paredes, mas nunca da história do Palácio da Loucura.

Se ficaram curiosos e estiverem interessados em fazer uma visitinha, a melhor maneira de chamar a atenção dos palacianos será com o auxílio da sua majestosa campainha.”

República da Praça

“A República da Praça, que se encontra na Rua João de Deus, é uma Casa com mais de 60 anos de História e Histórias. Contudo, até 2015 a Casa localizava-se num 2º andar do número 38 da Praça da República.
A nossa Casa tem uma política de portas abertas em que toda a comunidade académica e civil está convidada a visitar.
Tornamo-nos Solar no ano de 1989 e ganhámos assim reconhecimento da Universidade de Coimbra. Em 1996 obtivemos o título oficial de República.
Até mudarmos de Casa, tivemos vários atritos com o nosso senhorio resultando em sete casos jurídicos diferentes. A nossa história é uma de sobrevivência e perseverança, só possível com o pilar forte que são as amizades dentro destas paredes.

Facto: Entre fevereiro de 1993 a setembro de 1994, o nosso (ex-)senhorio cortou o fornecimento da água e bloqueou-nos o acesso ao contador. Sem poder fazer nada enquanto o caso não finalizasse em tribunal, a nossa Casa continuou de pé. Usar água do jardim da sereia era apenas uma das maneiras que nos ajudaram a passar por este período.”

Real República dos PYN-GUYNS

“Reza a lenda ( e a verdade) que já há alkgumas décadas, um mítico Pynguym em intimidades com uma bela dulcineia do Mondego foi interrompido. Ora bem, é mesmo aqui que começa a história.

Não num passado muito distante, havia maior frequência de trupes pela cidade. Ora sabendo que os Pynguyns são um bom porto-de-abrigo das mesmas, um caloiro entrou nos pynguyns. O problema é que com a pressa, entrou pela janela e sem reparar nisso caiu mesmo em cima do Pynguym.

Como sabem o nosso iglô protege bem do frio e dos perigos, portanto foi dada guarida ao caloiro nessa noite. Os restantes pynguyns so se aperceberam da história no dia seguyinte. O caloiiro foi também bem tratado que decidiu ficar a morar nos Pynguyns. E tu? Queres descobrir e viver mais histórias como esta?”